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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de câncer de cólon para este ano, em nosso país, é de 40.990 casos. Entre os fatores modificáveis que aumentam o risco para o câncer de cólon está a alimentação.

A ingestão de embutidos e carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e o consumo excessivo de carne vermelha, acima de 500 g por semana, aumentam o risco para este tipo de câncer. Vale ressaltar que 1 bife grande tem cerca de 150 g.

A ingestão reduzida de alimentos que contenham fibras (frutas, legumes, verduras e cereais integrais) também pode ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de intestino. A recomendação é que o consumo de hortaliças e frutas variadas fique em torno de 400 g por dia ou 5 porções diárias.

Diminuir a ingestão de carnes vermelhas e aumentar a ingestão de legumes e frutas pode ser desafiador no início, afinal estamos falando de um padrão alimentar construído provavelmente por anos. Entretanto, com orientação e organização é possível.

Dentre algumas dicas importantes para melhorar esse padrão temos:

– Aumente a ingestão de peixes, além de menos gordura saturada, apresentam ácidos graxos importantes para a saúde como ômega-3 (salmão, atum, sardinha, entre outros).

– Experimente adicionar legumes, ervas e temperos no preparo dos peixes.

– Compre frutas e verduras 1 vez por semana (ou a cada 10 dias).

– Procure ingerir 3 frutas diferentes ao longo do dia, dando preferência por consumi-las com casca, quando possível.

– Consuma 2 ou 3 porções de vegetais coloridos no almoço e também na janta ou lanche da tarde/noite. Observe se nas grandes refeições a quantidade de vegetais ocupa pelo menos 1/3 do seu prato.

Comece hoje a construir bons hábitos, pois a prevenção é o caminho!