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Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva.

Refluxo Gastroesofágico na Criança – Fisiológico e Patológico

23/10/2020
por Dra. Camila Witeck
Gastroenterologia Pediátrica

CRM/SC 15864

RQE 9955

É comum os pais procurarem assistência pediátrica nos primeiros meses de vida do lactente devido a presença de refluxos. O refluxo alimentar ocorre quando há o retorno involuntário do alimento que já estava no estômago ao esôfago, e pode causar vômitos ou regurgitações. Episódios de refluxos ocorrem em todas as idades, e quando não geram sintomas ou complicações podem ser considerados normais ou fisiológico.

É muito comum em bebês, devido a imaturidade do esfíncter esofágico e pela alta frequência alimentar nesta idade. O pico é em torno dos 4 meses, e reduz após o primeiro ano de vida. O bebê que ganha peso bem, com desenvolvimento dentro da normalidade,  é um vomitador feliz, e não devemos medicá-lo!

Existe o refluxo gastroesofágico patológico, considerado doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).  Os sintomas da DRGE são as náuseas, azia, vômitos, dor abdominal, comuns em crianças maiores e adolescentes.  Nos lactentes os sintomas são pouco especifícos, como choro, irritabilidade e recusa alimentar, otites de repetição e baixo ganho de peso. Há ainda sintomas atípicos da DRGE, como tosse crônica, pneumonias recorrentes, rouquidão, sensação de muco na garganta.

Algumas situações são consideradas fatores de risco para a doença do refluxo, como história de prematuridade, comprometimento neurológico, atresia esofágica corrigida, hérnia diafragmática corrigida,  doenças respiratórias crônicas e obesidade.

A história e exame físico é suficiente para firmar o diagnóstico nas crianças maiores e nos adolescentes, que já apresentam a capacidade de relatar seus sintomas. Existem várias ferramentas para ajudar na apresentação atípica e para avaliar a gravidade e as consequências da DRGE. Dentre eles estão a pHmetria e impedânciometria esofágica e a endoscopia digestiva alta. A seriografia esofagogastroduodenal utilizamos na suspeita de alterações anatômicas, e a manometria esofágica para estudo da motilidade do esôfago – não são exames para avaliar refluxo, entretanto auxiliam nos diagnósticos diferenciais.

Com o diagnóstico firmado, o tratamento é personalizado, e envolve ajustes no plano alimentar, medicamentos que modificam a acidez do conteúdo do estômago, e em casos selecionados também há indicação de tratamento cirúrgico.

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