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Úlcera gástrica é uma ferida na parede interna do estômago, sendo uma lesão mais profunda do que a gastrite.
A grande maioria das úlceras são causadas por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, bastante prevalente no Brasil, cuja contaminação principal se dá na infância e adolescência através de alimentos contaminados (contaminação fecal-oral). Outras causas de úlceras gástricas são: uso de anti-inflamatórios não esteróides, remédios comumente usados para dor de origens diversas e, mais raramente, também pode ser causada por câncer.

Os sintomas podem ser dor abdominal, náuseas, vômitos, emagrecimento, sensação de má digestão e, por vezes, hemorragia digestiva (vômitos com sangue e/ou fezes enegrecidas e com mau cheiro).
O principal método diagnóstico da úlcera gástrica é a Endoscopia Digestiva Alta, que também permite a coleta de biópsias para a pesquisa da Helicobacter pylori e a realização deste exame é essencial também para o seguimento destas lesões após o tratamento.

O tratamento da úlcera gástrica é realizado atualmente através de medicamentos que inibem a produção de ácido e também de antibióticos no caso de ser encontrada a bactéria. Evitar o uso de anti-inflamatórios é o mais importante nos casos em que a bactéria não é encontrada.
Importante também avaliar as pessoas que fazem uso crônico de ácido acetil-salicílico (AAS), pois este também pode causar úlcera gástrica ou duodenal e a erradicação desta bactéria deve ser realizada de forma preventiva para o paciente não desenvolver úlcera.