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A Endoscopia Digestiva Alta (EDA) examina a parte superior do tubo digestivo, ou seja, o esôfago, o estômago e o duodeno. O médico utiliza um tubo fino e flexível chamado endoscópio, que visualiza imagens em um monitor de vídeo.

Para que serve a EDA?

A Endoscopia auxilia na investigação de sintomas do aparelho digestivo, como dor abdominal, náuseas, vômitos ou sangramento gastrointestinal. A visualização direta da mucosa torna o exame preciso para identificar inflamações, úlceras e tumores. O médico pode ainda fazer biópsias (coleta de pequenas amostras de tecido). Mas lembre-se: biópsias são coletadas por inúmeras razões, mesmo que o médico não tenha nenhuma suspeita de câncer. Por exemplo, pode ser utilizada para identificar a presença do Helicobacter Pylori, uma bactéria associada a gastrites e úlceras. A EDA também pode ser usada para realizar tratamentos (ressecção de pólipos, tratamento de sangramentos digestivos etc.), com pouco ou nenhum incômodo para o paciente.

Como se preparar para a EDA?

O exame adequado e seguro se realiza com o estômago vazio. Portanto, não se deve comer ou beber nada durante um período de oito horas antes do exame, podendo tomar um pouco de água até quatro horas antes. No dia do exame o paciente preencherá um termo de consentimento informado e esclarecido. Nele serão informadas possíveis alergias a medicamentos, bem como condições médicas, como doenças cardíacas ou pulmonares.

O que esperar durante e após o exame?

O anestesiologista realizará uma sedação para que o paciente possa dormir durante todo o exame. Os sinais vitais (pressão, batimentos cardíacos, oxigenação do sangue, eletrocardiograma) serão monitorados de modo contínuo até que os efeitos dos medicamentos diminuam a níveis seguros (para mais informações sobre a sedação, ver Anestesiologia). Depois, irá para casa com um acompanhante e não deve dirigir, mesmo no caso de se sentir bem, pois utilizou sedativo.