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Magnificação de Imagem.  A Magnificação de Imagem revolucionou o diagnóstico endoscópico, sobretudo das neoplasias, cuja caracterização e classificação durante o próprio exame antecipa o diagnóstico anatomopatológico e permite a imediata ação terapêutica. Consiste na capacidade de ampliar uma pequena área ou lesão da mucosa por meio de um zoom. Há várias vantagens com a Magnificação, como a remoção somente das lesões malignas e pré-malignas; evita ressecções em lesões benignas e riscos de complicações; e realiza a prevenção em um só procedimento. Classicamente algumas lesões são inicialmente biopsiadas, sendo ressecadas numa Endoscopia/Colonoscopia posterior, após a confirmação histológica, num processo que pode ser desgastante e oneroso para o paciente.

Cromoscopia Digital: A Cromoscopia é uma técnica associada à Endoscopia Digestiva para realçar detalhes que passariam desapercebidos à observação por endoscópios tradicionais. A Cromoscopia Química, baseada na instilação de corantes na mucosa, está bem estabelecida na história da Endoscopia. Os equipamentos mais modernos realizam análise computadorizada, sem instilar corantes, dos diferentes aspectos da mucosa. Este recurso é uma construção espectral de imagens que permite a visualização dos pequenos vasos (vênulas e capilares), de acordo com seus comprimentos de onda específicos, ao refletir a luz.

A Cromoscopia Digital na Rotina da Endoscopia: Os pólipos, pequenas lesões parecidas com verrugas, muito frequentes no intestino de adultos e idosos, podem ser pré-malignos. Com a Cromoscopia Digital, geralmente associada à magnificação de imagem é possível antecipar o diagnóstico histopatológico dos pólipos em tempo real, auxiliando o médico a adotar a melhor solução terapêutica. Também é utilizada de rotina no estudo do estômago (avaliação da microestrutura da mucosa e a probabilidade da presença da bactéria H.pylori) e do Esôfago de Barrett (classificação e procura de áreas esofágicas pré-malignas ou suspeitas de malignidade a serem biopsiadas).